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quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Barbarossa
Sinto minha cabeça com força doer
Necessito de força para levantar
A neve cai segura, estou a tremer
Rápido! Parados não podemos ficar
Juntos nos movemos em meio aos estrondos
As estradas são terríveis de se seguir
Devo testar meus equipamentos novos
Um possível final preciso garantir
Estamos Todos juntos nessa jogada
Somos recebidos com medo, respeito
Seguimos nossa marcha, tudo perfeito
Recebidos por uma saudação de metal
Dizimando nossas fileiras, é normal
Uma nova cidade a ser tomada
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Na Toca do Lobo
Após aquele nosso primeiro olhar
Sempre soube que algo grande viria
Em meu coração tocado pude julgar
Visão angelical que me consumia
Rodeio aquela que tanto difere
Tão discreta, me atrai com seus encantos
Apesar de tudo que passou, não fere
Me encanta como o canto dos anjos
Essa espera pode ser algo bobo
Mas por que esperar em vez de apressar?
Prendo a respiração, não posso falhar!
Afinal nesse ritmo vamos dançar
Pois então irei sempre te acomodar
Bem vinda, querida, a toca do lobo.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O Amanhã Pertence a Nós
Neste longo tempo, firme se manteve
A todas as tentativas de escapar
Deste cerco que por tanto se conteve
Quando se manteve sem mover do lugar
Foram dias muito duros, solitários
Foi quando minha vida melhor dividi
Nos quais estava sempre em meus pensamentos
Neste tempo, eu como nunca, aprendi
Olhando para trás e também ao presente
Fica evidente o quanto crescemos
Enfim, novamente nos compreendemos
O que parecia impossível ocorreu
Aquela saudade nossa enfim morreu
Nos encontramos e tentamos novamente
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Saudade & Reunificação
Sinto meu coração apertar, mais forte
Minha respiração é mais suave, lenta
Lembro-me do passado, não tão distante
Vendo fotos, minha saudade aumenta
Saudade esta de quem está tão perto
A alguns passos de vê-la todas os dias
Ao mesmo tempo tão distante, de certo
Nos encontramos em sonhos, sem fantasias
Encontraremo-nos de novo, sem choro
Muito mudamos, mas ainda receias
Serei teu maior sonho, para que vejas
Que o que nos afastava, separava
Causava receio, que sempre mostrava
Não mais existe, quebramos este muro
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Deutscher
Depois de um duro, difícil despertar
O ferimento ainda se faz presente
Tenta me derrubar, mas não deixo levar
Jamais vou capitular, nossa constante
Reerguendo das ruínas que restaram
As paredes quebram, nossos corações não
Os fantasmas que ainda te assombram
Nesta revolução, conceda-me sua mão
Por tanto tempo ficamos separados
Agora que tal muro está ruindo
Nosso destino permanece seguindo
Aquilo que tanto almejamos traçar
Em nossas mãos poder levantar e levar
Depois de tanto esforço, parados ficamos?
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Who can Answer?
Again I find myself in the garden
The flowers are not the same anymore
Many birds come here to sing even
But that special one does not stay here more
We sang together, we lived together
Everything was fine but it went around
We have all grow, much changed for better
Now I want more than just a round
The pain has gone now get back at home
I want you so bad, come on don’t be sad
We shall meet again my friend, or it will be bad
After all you have not broke that wall
you still need to change some of that all
Or how can it not always finish the same?
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Soviéticos
Nesta grande e vasta terra que vivem
Depois de tantas promessas de melhora
Continuam largados e os oprimem
Muitos sumiram... Foram todos embora?
O regimento que me encontro, vazio
Os maiores todos foram, fazem falta
O medo cresce ao ver o comissário
Teremos nossa liberdade de volta?
Depois de ser forçado a entregá-los
Me sinto fraco, arrasado, pensando
Enquanto existir estarei amando
Aconteça o que for irei persistir
Por mais difícil que for, devemos seguir
Acabar com a resistência, sentimos
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Decisões ao Vento
Andando à cavalo pelas montanhas
Abaixo encontra-se tudo que passei
Sentindo o vento, reflito por horas
Este trás tristezas, que tanto ocultei
Decepções... Ouço vozes do passado
Nem sempre são ecos, tão pouco, reflexos
Este fardo carrego mesmo dormindo
Sei dos riscos em ambos esses caminhos
Retorno novamente ao meu caminho
Me indago, cavalgando lentamente
Devo esperar para marchar em frente
Tortuosa montanha pela qual passo
Desafio-te abertamente, não canso
Junto, sento-me e aprecio o vinho
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